Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E.

Cartaz: Gonçalo Sabrosa, 3º ano


Número de vagas para ingresso em 2022: 134

Número de vagas para ingresso em 2021: 131
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 52,341
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 90
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 63,521
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O dia-a-dia varia consoante a especialidade em que se encontram. Nas especialidades hospitalares, o dia habitualmente começa às 8h da manhã. Os Internos de Formação Geral (IFGs) são responsáveis por ver o doente e escrever os diários. Em Cirurgia, os doentes eram distribuídos pelos internos diariamente na reunião das 8h. Em Medicina Interna, os doentes são distribuídos pela equipa do orientador. Todos os doentes são discutidos com o médico especialista a quem os mesmos estão atribuídos.
 
2) Faz noites?
Não, no Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) - Hospital de Portimão, os IFGs não fazem noites.
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
Enquanto IFG, dado que temos um orientador atribuído em cada especialidade, somos autónomos qb. Como avaliamos o doente, temos facilmente a perceção dos MCDT's que necessitam e possíveis ajustes terapêuticos. Assim, no momento da discussão com o especialista, expomos a nossa opinião médica e tomamos a decisão clínica em conjunto. 
 
4) Como é a relação médico interno-médico especialista?
No global, acho que a relação é boa. Em todas as especialidades pelas quais passei até agora, tive orientadores muitos acessíveis e disponíveis. Senti sempre apoio e disponibilidade para questionar. 
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
No hospital onde estou a efetuar o internato (CHUA - Hospital de Portimão), era possível, para a rotação de Medicina Interna, escolher o hospital de Portimão ou a unidade de Lagos. 
Em relação a Medicina Geral e Familiar, podíamos optar por USFs em Portimão, Lagos,  Silves, Lagoa, Vila do Bispo e Aljezur. 
Para Saúde Pública, as escolhas eram entre Portimão, Silves, Lagos, Lagoa, Monchique, Aljezur e Vila do Bispo. 
Esta escolha é realizada pela ordem da média de curso e é efetuada na primeira semana de trabalho, no dia de apresentação/formações.
 
6) Há flexibilidade para conjugar o internato de formação geral com outras atividades, por exemplo investigação?
Honestamente, não tenho conhecimento de ninguém que esteja a fazer investigação este ano, mas quando começamos o ano, falaram-nos de várias oportunidades nesse campo, nomeadamente no ABC - Algarve Biomedical Center. Também existe a possibilidade de participar e publicar na revista do CHUA. Além disso, tenho colegas que estão a fazer outro curso, que estão na VMER ou que estão a estudar para repetir a PNA. Acho que depende muito de cada um, mas acredito que há tempo para tudo.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar o IFG?
No meu caso em concreto, o Hospital de Portimão foi a primeira opção para realizar o ano de formação geral. Sou do Porto e claro que é sempre uma desvantagem estar longe de casa e dos amigos. Mas isso acaba por tornar-se numa vantagem, dado que em Portimão quase todos os IFGs se encontram na mesma situação e, dessa forma, acabam por se criar laços mais fortes. Em termos hospitalares, durante o curso estagiei sempre em hospitais mais centrais e acho que é uma vantagem ter a experiência de trabalhar num hospital mais periférico.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Diria para arriscar. Como em todo o lado, existem coisas boas e coisas más, mas acredito que Portimão é uma escolha incrível para viver o ano de formação geral.
 
Testemunho da Dra. Bárbara Figueiredo
IFG no Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, E.P.E. em 2021
Entrevistadora: Dra. Andreia Gi

Testemunho de 2020 também disponível em:
https://revistanemia.blogspot.com/2021/05/centro-hospitalar-e-universitario-do.html
0 Comentários