Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E

Número de vagas para ingresso em 2022: 27

Número de vagas para ingresso em 2021: 26
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 32,449
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 27
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 58,681
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
No Hospital Espírito Santo de Évora, o IFG acompanha o seu tutor/equipa, a que fica atribuído no início do estágio, nas suas tarefas diárias: ver doentes em ambiente de enfermaria ou consulta; realizar diários clínicos com proposta e discussão terapêutica; ajudar no bloco operatório; executar diversas técnicas (suturar, gasimetrias, punções venosas, punções lombares, mielogramas, etc), entre outros. Já o horário depende do tutor. Realização de 12 horas semanais de Serviço de Urgência (SU) (fins-de-semana: cerca de 3/4 em Medicina Interna; nas restantes rotações são durante a semana).
 
2) Faz noites?
Não.
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
Não. Pode ver doentes sozinho, mas há sempre discussão com um interno mais velho ou assistente.
 
4) Como é a relação médico interno-médico especialista?
Muito boa! A maioria está disposta a ensinar.
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
As rotações hospitalares são no Hospital do Espírito Santo de Évora.
Em Medicina Geral e Familiar, pode ser na USF Eborae, Planície, Salus, Sol, Lusitânia (ou em outra do distrito, que seja previamente acordado com a Direção do Internato Médico).
 

6) Há flexibilidade para conjugar o internato de formação geral com outras atividades, por exemplo investigação?

Sim, há! Apesar de alguns estágios poderem exigir mais algum tempo, pode-se conjugar com outras atividades.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar o internato de formação geral?
Vantagens: ambiente familiar, possibilidade de execução de técnicas, ajudar no bloco operatório, acompanhamento na enfermaria e SU, conhecimento das limitações da medicina no interior (nomeadamente, para desmistificar certas crenças), possibilidade de realizar múltiplas viagens pelo Alentejo e Espanha.
Desvantagens: poucos locais para investigação científica.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
O melhor conselho é pensar se é um ano que quer economizar para o futuro (ficando perto de casa), ou um ano que quer desfrutar de determinados aspetos (praia, amigos, etc). Um equilíbrio entre ambos pode mostrar-se perfeito.
 
Testemunho do Dr. Filipe Jorge Pencas Alfaiate
IFG no Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6º ano

Atualização em 2021 disponível em: https://revistanemia.blogspot.com/2021/10/hospital-espirito-santo-de-evora-epe.html

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E

Número de vagas para ingresso em 2022: 40

Número de vagas para ingresso em 2021: 41
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 81,956
 
Número de vagas em 2020: 55
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 85,077
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O dia-a-dia é o normal de um médico no internamento. Entrada entre as 08h e as 08h30, dependendo da especialidade, ir vendo os sinais vitais dos doentes, reunir com a equipa e dividir os doentes. Depois, juntamente com a equipa, reunir com a enfermeira de referência, que nos passa informações sobre os nossos doentes, se aconteceu alguma coisa durante a tarde/noite, se temos que fazer alguma alteração na terapêutica, se há algo pendente. Depois, cada médico passa visita aos seus doentes, normalmente ficamos com 3-6 doentes cada um e, no final da manhã ou início da tarde, reunimos a equipa para discussão de todos os doentes. Depois, há um dia por semana de Serviço de Urgência-
 
2) Faz noites?
No hospital Pedro Hispano, os IFGs só fazem noites na rotação de Pediatria (quando fazem Serviço de Urgência no Centro Hospitalar Universitário de São João, que são cerca de 2 noites no total dos dois meses de pediatria).
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
Temos muita autonomia em Cirurgia, autonomia muito orientada em Medicina Interna e zero autonomia em Pediatria (exceto berçário). A autonomia nos Cuidados de Saúde Primários depende de orientador para orientador.
 
4) Como é a relação médico interno-médico especialista?
Muito boa; a maioria das vezes, há uma excelente relação com todos os profissionais. É um hospital bastante acolhedor.
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
A nível hospitalar, é sempre no hospital Pedro Hispano, acrescentado que fazem 4/5 no Serviço de Urgência de Pediatria do Centro Hospitalar Universitário de São João (dia ou noite).
USFs há várias - centros de saúde em Senhora da Hora, Leça da Palmeira, Custóias e Matosinhos.
 
6) Há flexibilidade para conjugar o internato de formação geral com outras atividades, por exemplo investigação?
Absolutamente.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar o internato de formação geral?
Vantagens:
  - Não fazer Serviço de Urgência em Cirurgia Geral (fins-de-semana e noites livres durante 3 meses);
- Serviço de Urgência de Medicina Interna é sempre de dia (não fazem noite);
- Acompanhamento por especialistas e por isso, aprendemos;
- Possibilidade de ir para a pequena cirurgia da urgência, para aprender a suturar;
- Possibilidade de ir para o bloco com a cirurgia plástica e equipa de mama;
- 6 meses sem Serviço de Urgência, com fins de semana livres, noites livres;
- Localização!
Desvantagens:
- Registo biométrico sempre obrigatório;
- Não fazer Serviço de Urgência de cirurgia (para quem gosta de especialidades cirúrgicas, pode ser mau);
- Zero autonomia em Pediatria (estágio observacional, o que pode ser mau para quem gosta da especialidade);
- Em alguns centros de saúde, há pouca autonomia.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Acho que deves escolher pensando naquilo que gostas, e se o hospital te oferece experiências que te possam ajudar a decidir a tua especialidade futura.
 
Testemunho da Dra. Raquel Diana de Lima Cunha
IFG na Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6º ano



Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. - Barcelos

Número de vagas para ingresso em 2022: 26

Número de vagas para ingresso em 2021: 27
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 70,445
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 36
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 67,792
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O dia começa às 8h ou 8h30 em todas as especialidades. Faz-se um período de urgência semanal de 12 horas com rotação de fim de semana (isto aconteceu em todas as especialidades no meu caso; mas, por causa da Covid-19, algumas rotações não tiverem de fazer fim-de-semana em pediatria e cirurgia). Fazemos também uma ou duas tardes de consulta e/ou bloco.
 
2) Faz noites?
Não. Mas a urgência de Medicina Interna pode ser das 12h-24h em vez de 8h-20h (isto também funciona rotativamente).
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
Coisas simples sim, como decidir quais e quando pedir meios complementares de diagnóstico, terapêutica na urgência e no internamento. Não podemos alterar a terapêutica de ninguém, nem decidir altas sozinhos, mas os especialistas costumam ser recetivos à nossa opinião e tê-la em conta.
 
4) Como é a relação médico interno-médico especialista?
Depende da especialidade e do especialista. E também depende do interno... Mas no geral são muito acessíveis e não ficas desprotegido no serviço ou na urgência.
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
Todas as especialidades hospitalares são realizadas no hospital de Barcelos. Cuidados de Saúde Primários pode ser feito em qualquer USP do ACES Barcelos/Esposende, onde costumam abrir vagas para cada rotação, mas há abertura para solicitar outras vagas específicas caso aquela USP não tenha aberto vaga nessa rotação.
 
6) Há flexibilidade para conjugar o internato de formação geral com outras atividades, por exemplo investigação?
Acho que sim. Não conheço quem o tenha feito, mas temos muito tempo livre e a maior parte dos serviços permitem que adaptemos o horário às nossas necessidades.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar o internato de formação geral?
Vantagens: hospital pequeno, familiar, com uma carga de trabalho relativamente leve. Ninguém te chateia desde que o teu trabalho apareça feito. Consegue-se ter muito tempo livre.
Desvantagens: não permite opcionais (salvo certas exceções), não se tem contacto com muitas especialidades e os casos mais complicados acabam sempre por ser referenciados.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Podem e devem vir para Barcelos sem medos. O ambiente é simpático e a maioria das pessoas também. E tem estacionamento fácil e gratuito todos os dias, exceto à quinta.

Testemunho da Dra. Sandra Catarina Lino Ferreira Ferraz
IFG no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. - Barcelos em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6ºano
 
Atualização em 2021 disponível em: https://revistanemia.blogspot.com/2021/10/hospital-santa-maria-maior-epe.html


Hospital de Cascais

Número de vagas para ingresso em 2022: 8

Número de vagas para ingresso em 2021: 9
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 89,496
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 12
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 85,077
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O horário de trabalho nunca se estende muito além das 16h. Por vezes, há facilidade em sair mais cedo, mas quando é necessário ou se tem interesse, pode-se estender um pouco mais. Depende muito do que cada um pretende do seu estágio (exemplo: algumas equipas de Cirurgia não estabelecem um horário e, havendo atividades, o interno pode participar nas que quiser: consulta, bloco ou pequena cirurgia, que podem estender-se até mais tarde; no estágio de Pediatria, há várias consultas a decorrer ao mesmo tempo, em que algumas se podem estender um pouco mais).
 
2) Faz noites?
No Hospital de Cascais, não se faz noites (o horário do banco é, geralmente, das 8h às 20h - no caso da Medicina Interna, acaba por se estender, pois a passagem dos doentes demora mais; no caso da Pediatria o banco é das 9h as 21h). Pode acontecer ter de fazer fins-de-semana, mas com direito a um dia sem horário durante a semana prévia.
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
Os doentes são todos discutidos com um assistente. Todas as decisões passam por aí, até porque não temos acesso informático à terapêutica e a pedidos de alguns exames complementares de diagnósticos, como TC.
 
4) Como é a relação médico interno-médico-especialista?
Muito boa relação com os especialistas. Sempre disponíveis para discutir e esclarecer dúvidas.
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
Em termos de hospital, todos os estágios são feitos no Hospital de Cascais, já as USF são em Alcabideche e Cidadela de Cascais.
 
6) Há flexibilidade para conjugar internato de formação geral com outras atividades, por exemplo, investigação?
Em relação à flexibilidade com outras atividades, penso que o ano de IFG no Hospital de Cascais permite isso. Não há demasiada sobrecarga de horário.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar internato de formação geral?
Em termos de mobilidade, para quem não tenha carro, o Hospital é de difícil acesso. Penso que o autocarro será o melhor meio, mas não consigo identificar quais as rotas dos mesmos. Para quem tem carro, o acesso é fácil, com estacionamento disponível para todos os funcionários.
A meu ver, uma das principais vantagens é o Hospital ter uma equipa de médicos tendencionalmente mais nova, em todos os serviços, o que torna o ambiente mais descontraído. Apesar de ter poucos internos, todos se conhecem e existe uma relação de entreajuda entre todos.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Penso que o importante na escolha do local para IFG é definir quais são os objetivos para o internato, quer de formação geral, quer de específica. Definir quanto é que se quer dedicar ao internato. Se se procura algo mais descontraído, o Hospital de Cascais é uma boa opção. Se existem especialidades em que o finalista está interessado e existam vagas naquele Hospital, querendo conhecê-lo, também, a meu ver, faz sentido escolher um desses locais.

Testemunho da Dra. Catarina Rocha de Albuquerque
IFG no Hospital de Cascais em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6ºano
 
Atualização em 2021 disponível em: https://revistanemia.blogspot.com/2021/10/hospital-de-cascais.html


Humanity On the Move

A “HOM – Humanity On the Move” é um projeto sem fins lucrativos e sem fronteiras, que se dedica à luta e defesa dos direitos humanos dos refugiados, requerentes de asilo e migrantes. A sua missão é promover, dia após dia, um mundo mais justo e solidário, e gerar empatia e inclusão. Vinte jovens, cheios de vontade de agir e, maioritariamente, estudantes de medicina, juntaram-se a 31 de janeiro de 2021 na Covilhã e, apesar de não realizarem missões humanitárias, fazem-nos refletir em valores como a dignidade da pessoa humana.
As vidas dos refugiados, requerentes de asilo e migrantes estão, muitas vezes, suspensas num ciclo infinito de filas de espera, medos e incertezas, de quem já pouco tem a perder. Fugiram da guerra e da violência, mas nem sempre encontram as condições que procuravam nos países que os acolhem.
No workshop do In4Med, onde conheci a HOM, pediram-nos para imaginar uma pessoa a ser perseguida no seu próprio país, apenas por ter ideais religiosos diferentes da maioria. De seguida, desafiaram-nos a responder a questões de escolha múltipla sobre o que faríamos, estando nessa mesma situação. Este percurso, que viria a revelar-se real, deixou todos os participantes profundamente sensibilizados.
Por este e por todo o trabalho que tem desenvolvido, a HOM merece esta partilha e ter uma divulgação maior, pelo que resolvi escrever este pequeno artigo e dar-te a possibilidade de te envolveres no projeto. Se estiveres interessado nele, poderás contactar a HOM através do e-mail humanityonthemove.hom@gmail.com e encontrar mais informações nos seguintes links:





 
Andreia Gi, 6º ano

Hospital Garcia de Orta, E.P.E

Número de vagas para ingresso em 2022: 31

Número de vagas para ingresso em 2021: 32
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 86,969
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 42
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 74,782
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O dia-a-dia depende da especialidade. Em Medicina Interna, passamos o dia no internamento, onde vemos doentes de forma autónoma e depois discutimos os casos ao fim da manhã. Um dia por semana fazemos urgência, 12 horas, com a nossa equipa de banco. Em Cirurgia, também passamos o dia na enfermaria, mas já só temos uma tarde de urgência, após acabar o trabalho na enfermaria. Existe abertura para ir ao bloco com a equipa, caso haja interesse. Em Pediatria é um pouco diferente, temos 3 rotações - berçário, internamento e urgência - cada uma delas com duração de 3 semanas. Fazemos ainda o dia semanal de urgência. Temos bastante autonomia para observar os miúdos sozinhos e depois discutir com o especialista, existe muito apoio. Com a Covid, as coisas mudaram um pouco, mas normalmente existem, em todas as especialidades, sessões clínicas formativas para os internos.
 
2) Faz noites?
Fazemos noites apenas em Medicina Interna.
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
Temos bastante autonomia, mas sempre apoiados pelo especialista.
 
4) Como é a relação médico interno-médico especialista?
Considero que a relação entre os internos e os especialistas é bastante boa, existe quase sempre abertura para esclarecer as nossas dúvidas. As equipas, por norma, almoçam sempre juntas, por exemplo. Não há aquela separação entre os internos e os especialistas.
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
Medicina Interna, Cirurgia e Pediatria no Hospital Garcia de Orta.
Medicina Geral e Familiar nas USFs do ACES Almada-Seixal.
 
6) Há flexibilidade para conjugar internato de formação geral com outras atividades, por exemplo, investigação?
Flexibilidade diria que sim, há vontade de ensinar e ter os internos envolvidos em projetos curriculares, apesar de não ter conhecimento de ninguém que o tenha feito.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar internato de formação geral?
É uma pergunta difícil, diria que a principal vantagem é o bom ambiente e a autonomia que nos proporcionam. Por outro lado, ao ser um Hospital quase central, por vezes há bastante trabalho e alguma falta de apoio/tempo para nós. 
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Devem recolher o máximo de informação possível sobre cada hospital e junto de vários internos, porque nem sempre temos a mesma visão/experiência sobre um mesmo local. Eu escolhi o Hospital Garcia de Orta já a pensar no meu internato de formação específica - não acho que tenha de ser assim, mas pode ser também um fator decisor, pensarem se o hospital vos permitirá explorar as dúvidas que têm sobre o futuro e ajudar na escolha da especialidade.

Testemunho da Dra. Inês Alexandre Foz
IFG no Hospital Garcia de Orta, E.P.E. em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6º ano
 
Atualização em 2021 disponível em: https://revistanemia.blogspot.com/2021/11/hospital-garcia-de-orta-epe.html

Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E

Número de vagas para ingresso em 2022: 54

Número de vagas para ingresso em 2021: 56
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 84,714
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 65
Classificação normalizada do último colocado em 2020: 77,081
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O dia-a-dia de um IFG no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho depende em muito da rotação em concreto. Exceto em Medicina Geral e Familiar, há Urgência de 12 horas semanal e o resto varia, mas o horário concentra-se sobretudo nas manhãs.
 
2) Faz noites?
Sim. Em Medicina Interna, toda a gente acaba por fazer noites; em Cirurgia, a maior parte também passa pelo Serviço de Urgência à noite (dependendo da equipa); em Pediatria, é mais raro (aconteceu este ano, também em consequência de alterações por causa da COVID-19). Fazemos, também, fins de semana, num esquema rotativo pré-selecionado desde o início do ano. Não acho isto necessariamente mau: as noites em geral são mais calmas, ganha-se um bocadinho mais e, mais importante, acho que é bom para a escolha da especialidade, experimentar como é que pessoalmente lidamos com os Serviços de Urgência de noite. Há, obviamente, descanso compensatório no dia a seguir, bem como folga, se fizermos SU no sábado à noite ou no domingo (incluindo o dia).
 

3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?

Em geral, autonomia total não há, e ainda bem. É mau sinal um IFG ter de tomar decisões de forma autónoma! Vemos doentes de forma autónoma nas enfermarias e na Urgência (mais em Medicina Interna/Cirurgia do que em Pediatria - como em todo o lado, aliás), mas é suposto que qualquer decisão relevante (terapêutica, altas, etc.) seja discutida ou aprovada por um especialista, ou interno mais velho. Talvez na enfermaria de Cirurgia tenha tido de tomar algumas decisões autonomamente, mas como disse, não acho que seja o ideal...
 
4) Como é a relação médico interno-médico-especialista?
No global, diria que a relação é bastante boa. A grande parte dos médicos são simpáticos, apoiam-nos e respeitam-nos. É um hospital central (pelo menos, na maior parte das especialidades), mas não é um hospital académico e, por isso, não temos de lidar com "professorites". O facto de a equipa de Urgência ser fixa (por exemplo, ao longo de 4 meses de Medicina Interna, serão quase sempre os mesmos especialistas a estarem convosco no Serviço de Urgência), permite que os especialistas vos conheçam e que exista confiança mútua.
 
5) Em que hospitais e USFs podem ser efetuadas as rotações?
O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. tem várias unidades. Cirurgia faz-se sempre no Hospital Eduardo Santos Silva (Unidade 1). Pediatria realiza-se na Unidade 2, no centro de Gaia (exceto o Serviço de Urgência de Pediatria, que é na Unidade 1 também). Medicina Interna é quase sempre feita na Unidade 1, mas em anos anteriores, havia alguns que iam para o Hospital de Espinho, a uns 25km do centro de Gaia. No entanto, creio que desde o início da pandemia isso deixou de acontecer e diria que seria mais provável que, quando a situação melhorar, continuem a não ir (porque queriam reformular o objetivo do Hospital de Espinho). Medicina Geral e Familiar pode ser feita em várias USFs no centro/norte de Gaia (ACES Grande Porto VII) ou em USFs no sul de Gaia/Espinho (ACES Grande Porto VIII).
 
6) Há flexibilidade para conjugar o internato de formação geral com outras atividades, por exemplo investigação?
Há tempo para conjugar com outras atividades, incluindo continuar projetos de investigação que tenham iniciado anteriormente. No entanto, se a vossa intenção for começar algum projeto de investigação, não me parece ser o melhor local (ou o melhor ano, na verdade): iniciar investigação com um IFG que vai lá estar pouco tempo e que nem sabe bem como será o seu futuro profissional, não é um foco do IFG, pelo menos aqui. Mas se for uma coisa que queiram muito e lutarem por isso, diria que hão de arranjar qualquer coisa...
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar o internato de formação geral?
A maior vantagem é haver um ótimo equilíbrio entre realmente aprender, mas ter tempo livre. Dos feedbacks de amigos de outros hospitais, era um dos melhores nesse equilíbrio (e, sem dúvida, o melhor do Grande Porto nesse aspeto em 2020). Outra das grandes vantagens é essa que acabei de referir - Vila Nova de Gaia é Porto: vivendo no centro de Gaia, têm acesso fácil ao centro do Porto (se viverem na zona da linha amarela do metro, é facílimo) e a toda a vida cultural que isso permite. Se preferirem viver no Porto e ir a Gaia trabalhar, também é totalmente razoável (e a Unidade 1 tem estacionamento a 15 euros por mês para ajudar ainda mais). De resto, o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho é um hospital de gente simpática, e que costuma tratar relativamente bem os seus trabalhadores.
Quanto às desvantagens: no estágio de Cirurgia, não é expectável que sequer entremos no bloco, mas sim apenas fazermos enfermaria e Serviço de Urgência (também assim é em muitos hospitais, mas não deixa de ser uma desvantagem) e já não parece haver opcionais (em 2020 ninguém conseguiu, mas podem sempre tentar). Também o anteriormente referido facto de se fazer noites e fins de semana é visto como uma desvantagem para a maior parte das pessoas.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Informem-se, vejam apresentações de anos anteriores e, quando já tiverem reduzido o leque de opções, falem diretamente com os internos que lá estão: é que as coisas mais interessantes de cada lugar não podem ficar escritas em público... Gostava também de transmitir uma mensagem de calma: há sítios melhores e piores, mas, onde quer que vocês fiquem, nunca vai ser péssimo! E o IFG é só um ano, e tem impacto quase nulo nas vossas escolhas profissionais para os próximos anos - não vale a pena sofrer demasiado com esta decisão, porque a médio/longo prazo, quase não tem consequências. Que tenham um excelente ano, de preferência sem COVID!

Testemunho da Dra. Joana Rita Pinto Galvão
IFG no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6º ano
 


SOS Cobertura

“SOS: Save Our Souls”, o congresso de trauma e emergência médica organizado pelo Departamento de Investigação e Formação, teve a sua segunda edição entre os dias 20 e 21 de março de 2021. A Revista ANEMIA teve oportunidade de marcar presença no evento e registou vários momentos do mesmo, para levar até ti esta que é uma promissora atividade do NEM/AAC.
 

Comunicação na Sala de Trauma e Bloco Operatório

O congresso “SOS: Save Our Souls”, teve início com uma palestra ministrada pelo Professor Doutor Henrique Alexandrino, sobre comunicação na sala de urgência e bloco operatório.
Durante a apresentação e de forma bastante interativa com a plateia, salientou-se o que é necessário para que exista boa comunicação numa equipa multidisciplinar, como a que encontramos numa sala de emergência e sob cenários de grande pressão e stress.
Foram apresentados vários casos clínicos, sobre hipotéticos cenários com os quais nos poderemos deparar numa sala de emergência. Os casos foram discutidos entre médicos que compõe uma equipa de trauma da sala de emergência, pelo que a plateia teve um vislumbre da abordagem que uma equipa tem na sala de EM, com a oportunidade de intervir e participar.
Saliento o elevado interesse desta interação, que nos possibilitou entender um pouco melhor todo o raciocínio clínico necessário a um médico no SU, a importância da comunicação entre a equipa e o papel de um team leader nestes cenários.
 
Carla Maravilha, 4º ano
 

Medicina de Catástrofe e Paralelismo com a Atualidade

No desenrolar do congresso SOS, assistiu-se, por via virtual, a uma palestra inerente à Medicina de Catástrofe e seu paralelismo com a realidade, a cargo da Dra. Raquel Silva e do Dr. João Antunes.
Deste momento, destacamos o depoimento da Doutora Raquel, que esteve em missão na cidade de Gambela, Etiópia. Referindo o ambiente pobre e volátil a tal local subjacente, concluiu sentir que o seu trabalho fazia a diferença, o que lhe dá mais alento em prosseguir tão nobre caminhada, seja pelo incremento no número de pessoal diferenciado na região, melhoramento das instalações do SU, da formação técnica ou da telemedicina. Salienta, ainda, ter contribuído para a criação de pontos de água, de um laboratório e farmácia no SU, de um banco de sangue, de uma câmara de armazenamento de produtos médicos e reparação dos geradores de energia. Por fim, recorda o seu contributo para uma resposta rápida à população quando necessária, através da existência de equipamentos e medicamentos gratuitos no SU de Gambela.
 
Luís Bernardo Fernandes, 4º Ano
 

Abordagem ao trauma sexual no SU

Este tema foi palestrado por três profissionais de saúde: a Dr.ª Ana Sofia Coelho, Dr.ª Carla Carreira e Dr.ª Helena do Côrro. Embora de suma importância, foi evidente o pouco conhecimento que muitos de nós temos    quanto a ele.
“Silence is not always golden” - esta citação tocou-me de forma muito peculiar. Não apenas por se aplicar de forma transversal ao tema, mas por nos poder aparecer qualquer tipo de vítima no SU, muitas delas com vários traumas sexuais e por vezes sem disposição para colaborar.
O silêncio das vítimas exige empatia do profissional de saúde, só assim conseguirá apurar o que nem sempre se consegue verbalizar. É importante clarificar alguns conceitos: 
- Agressão sexual: atividade sexual na qual a vítima é forçada ou constrangida a participar, onde o agressor a leva a praticá-la consigo ou outra pessoa; - Manipulação: afetiva, física, material e/ou abuso de autoridade, de maneira evidente ou não.
De acordo com o Código Penal, o médico é obrigado a apresentar queixa perante casos de crime público e, quando o crime não é público, a vítima tem até 6 meses pós-agressão para apresentar queixa contra o agressor.
O que são urgências médico-legais?
● Agressões < 72 horas; 
● Ejaculação e a vítima não tomou medidas de higiene pessoal; 
● Hemorragia ou dor vaginal/anal; 

● Possibilidade de gravidez ou DST; 

● Relato de uso excessivo de violência física. 

Quando a vítima entra no SU, deve ser, primeiramente, informada da necessidade de preservar qualquer tipo de vestígio físico do agressor, mesmo sendo isto tudo aquilo que ela não quererá fazer. As colheitas só devem ser realizadas nas 72 horas seguintes à agressão e é fundamental obter consentimento informado da vítima/representante legal para a sua realização. Mais ainda, é fulcral fotodocumentar o estado físico e pertences da vítima.
Nos casos trazidos à urgência por abuso sexual, o médico deverá ser um observador independente e fundamentalmente imparcial. De seguida, deverá documentar as lesões pormenorizadamente e recolher o máximo de informação possível quanto à história da agressão. 
Ao longo de toda a apresentação, salientou-se que a ausência de vestígios físicos/biológicos não significa inexistência de abuso. 
 
Andreia Nossa, Erasmus 20/21
 

Doente Psiquiátrico em Contexto de Urgência

Como devemos abordar uma emergência psiquiátrica? Quais os procedimentos a seguir perante um paciente em distress? Estas e muitas outras questões foram abordadas de forma simples e explícita nesta palestra, que nos deu oportunidade de conhecer melhor o trabalho desenvolvido nas urgências de Saúde Mental.
É crucial estabelecer uma relação empática com o doente, privilegiando a escuta ativa, uma interação simples e congruente. Gerir o ambiente da urgência é também importante, o que implica a articulação com uma equipa multidisciplinar e a criação de um ambiente confortável, tanto para o doente como para os acompanhantes.
No final da palestra, resolvemos casos clínicos, o que tornou esta experiência mais interativa, permitindo ainda desconstruir mitos relativamente à depressão e outras patologias. A frase que mais me marcou foi, sem dúvida, a seguinte: "No SOS, é importante não só o físico, mas também a alma - o ser vivo no seu todo."
 
Joana Mendes, 4º Ano
 

Dadores de Órgãos em Paragem Circulatória

Portugal ocupa um lugar cimeiro na colheita de órgãos para transplante. No entanto, ainda tem um longo caminho pela frente no que toca a dadores em paragem circulatória. Este processo só começou em 2016, no Hospital de São João, e apenas em janeiro de 2020 chegou ao CHUC.
Para este procedimento é fulcral a ECMO, uma máquina que recolhe sangue venoso do doente e repõe-lhe sangue arterial, assegurando, assim, o seu suporte pulmonar e cardiovascular. No nosso país, os órgãos são de dadores que sofreram paragem cardiorrespiratória dentro ou fora do hospital, mas sem sucesso na tentativa de ressuscitação. Esporadicamente, podem ser colhidos de dadores que entraram em morte cerebral antes de em paragem cardiorrespiratória.
Tanto na transplantação como nas demais áreas da Medicina, a multidisciplinaridade é essencial. Da mesma forma, sem uma rotina de treino, de educação e avaliação periódica dos resultados, nenhum avanço científico é possível. Citando o Dr. Eduardo Sousa: “Nunca parar, para nunca se hesitar!”
 
Rita Nunes, 2º Ano
 

Abordagem ao trauma na grávida

Sabias que 1 em cada 12 grávidas sofrem algum tipo de trauma durante a gravidez? O trauma constitui a primeira causa de morte não obstétrica na grávida. As principais causas de trauma na grávida incluem acidentes de viação (46%), agressão física (17%), queda (25%), suicídio (3%) e queimaduras (2,7%).
Tendo em conta que os acidentes de viação correspondem a metade dos traumas gravídicos, é importante relembrar que a utilização do cinto de segurança é obrigatória, prevenindo a morte fetal em cerca de 80% dos acidentes.
Perante uma grávida vítima de agressão física, devemos sempre questionar uma possível violência doméstica, que está comumente associada a estas idas ao SU.
Qual a abordagem médica perante um trauma da grávida? A prioridade será sempre a estabilização materna e, somente quando esta estiver garantida, é que se procederá à avaliação do feto. Para além da abordagem ABCDE, é fulcral a mobilização manual uterina para a esquerda, de modo a prevenir a compressão venosa e arterial do feto.
 
Inês Sampaio, 4º ano


Hospital Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E

Número de vagas para ingresso em 2022: 39

Número de vagas para ingresso em 2021: 38
Classificação normalizada do último colocado em 2021: 54,886
 
Número de vagas para ingresso em 2020: 39
Classificação normalizada do último colocado em 2020: Não fechou
 
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno nesse centro hospitalar?
O dia-a-dia no Hospital Divino Espírito Santo de Ponta Delgada é relativamente tranquilo, umas vezes mais movimentado, outras menos. Em termos de estágios em concreto:
- Pediatria é muito relaxado, regra geral consegue-se sair mais cedo e é feito um trabalho de grupo para apresentação no final do estágio, como método de avaliação. Na Pediatra, ficamos 2 semanas no berçário, em que depois do primeiro dia, assumimos os exames objetivos dos Recém-Nascidos; no internamento, ajudamos com o registo dos diários clínicos e notas de entrada, e podemos assistir à consulta do tutor que nos tiver sido atribuído. Geralmente, durante o estágio de Pediatria é quando temos maior flexibilidade e tempo para ir visitar outros serviços de interesse.
- Medicina Interna: é atribuído um tutor e consoante este, tens mais ou menos autonomia, mas regra geral orientamo-nos com os internos da equipa e distribuímos trabalho, como as notas de entrada, de alta e visita aos doentes com respetiva escrita do diário, com a discussão do plano com o tutor. A avaliação a Medicina Interna, normalmente, é um trabalho a pares.
- Cirurgia Geral: ficamos encarregues da visita aos doentes, elaboração de notas de entrada e notas de alta. Em termos de participação em cirurgia e pequena cirurgia, geralmente há abertura do serviço para a nossa participação. A avaliação do estágio de cirurgia é um trabalho individual e um relatório de estágio.
- Medicina Geral e Familiar (MGF): depende da USF.
    Relativamente a férias, em MGF podemos tirar todos ao mesmo tempo. Nos outros estágios, só 50% dos internos que estão naquela rotação é que podem tirar, mas não há restrições para o Natal. Ou seja, podes tirar no Natal, desde que fiquem os 50% da rotação a trabalhar.
 
2) Faz noites?
Nas Urgências, não fazemos nem noites nem fins de semana (com a Covid-19, tivemos de fazer, mas em tenda de pré-triagem de urgência e, portanto, não estávamos mesmo na urgência.  Lutámos para que deixássemos de fazer isso, mas não sei em que ficou este ano).
 
3) Tem autonomia para tomar decisões clínicas?
- Pediatria não tens autonomia, regra geral ficas com um especialista, interno ou tarefeiro, sendo que poderás ter mais ou menos autonomia, consoante a pessoa com que ficas.
- Medicina Interna: costumamos ficar a acompanhar o interno de especialidade. No entanto, dependendo do chefe de equipa, poderá ser pedido que assumas doentes, devendo sempre discutir os planos com o chefe de equipa.
- Cirurgia Geral: tens bastante autonomia, há momentos em que ficas um pouco sozinho se tiverem de ir para o bloco operatório e não houver tarefeiro ou interno de Medicina Geral e Familiar nesse dia. No entanto, caso alguma urgência ou sala de emergência seja acionada, podemos sempre pedir apoio à ortopedia ou ligar para o bloco operatório.
 
4) Como é a relação médico interno-médico-especialista?
A relação dos internos com os especialistas é, regra geral, muito boa. Eles são acessíveis e interessados em ensinar.
 
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser efetuadas as rotações?
Os estágios são todos feitos no Hospital Divino Espírito Santo, à exceção de Medicina Geral e Familiar, em que é feita uma distribuição por orientadores no Centro de Saúde de Ponta Delgada ou Lagoa, mas há alguma abertura para se fazer fora (no meu ano, houve uma colega que fez na Madeira, de onde é natural).
 
6) Há flexibilidade para conjugar internato de formação geral com outras atividades, por exemplo, investigação?
Em termos de investigação não sei... mas o horário não é pesado, pelo que deduzo que dê para conciliar.
São 15 dias em comissões gratuitas para congressos e formações, se não estou em erro.
 
7) Quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse centro hospitalar para realizar internato de formação geral?
Vantagens de escolher o Hospital Divino Espírito Santo: bom ambiente, não se faz urgência aos fins-de-semana e noites. Tens tempo para ir explorar a ilha e restante arquipélago nas tuas férias!
Desvantagens: em época Covid-19, fomos muito considerados “carne para canhão” e fomos deslocados para trabalho Covid, que não contribui propriamente para a nossa formação, tendo-nos prejudicado. Mas também mudou o conselho de administração este ano, por isso poderão ter outra postura agora. Com a Covid, as pessoas ficaram um pouco mais isoladas cá.
 
8) Que conselho daria a um finalista de medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Aproveita bem o ano de Formação Geral! Para te divertires e conheceres um sítio novo e/ou pessoas novas, mas também para aprenderes! Apesar de já termos algumas responsabilidades, nunca são as mesmas de um Interno de Formação Especializada.
 
Testemunho da Dra. Beatriz Oliveira Câmara
IFG no Hospital Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E. em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6º Ano