Número de vagas para ingresso em 2022: 31
Número de vagas para ingresso em 2021: 32
Classificação normalizada do último colocado em
2021: 86,969
Número de vagas para ingresso em 2020: 42
Classificação normalizada do último colocado em
2020: 74,782
1) Como é o seu dia-a-dia enquanto interno
nesse centro hospitalar?
O dia-a-dia depende da
especialidade. Em Medicina Interna, passamos o dia no internamento, onde vemos
doentes de forma autónoma e depois discutimos os casos ao fim da manhã. Um dia
por semana fazemos urgência, 12 horas, com a nossa equipa de banco. Em
Cirurgia, também passamos o dia na enfermaria, mas já só temos uma tarde de
urgência, após acabar o trabalho na enfermaria. Existe abertura para ir ao
bloco com a equipa, caso haja interesse. Em Pediatria é um pouco diferente,
temos 3 rotações - berçário, internamento e urgência - cada uma delas com
duração de 3 semanas. Fazemos ainda o dia semanal de urgência. Temos bastante
autonomia para observar os miúdos sozinhos e depois discutir com o
especialista, existe muito apoio. Com a Covid, as coisas mudaram um pouco, mas
normalmente existem, em todas as especialidades, sessões clínicas formativas
para os internos.
2) Faz noites?
Fazemos noites apenas em
Medicina Interna.
3) Tem autonomia para tomar decisões
clínicas?
Temos bastante autonomia, mas
sempre apoiados pelo especialista.
4) Como é a relação médico interno-médico
especialista?
Considero que a relação entre
os internos e os especialistas é bastante boa, existe quase sempre abertura
para esclarecer as nossas dúvidas. As equipas, por norma, almoçam sempre
juntas, por exemplo. Não há aquela separação entre os internos e os
especialistas.
5) Em que hospital(ais) e USF(s) podem ser
efetuadas as rotações?
Medicina Interna, Cirurgia e
Pediatria no Hospital Garcia de Orta.
Medicina Geral e Familiar nas
USFs do ACES Almada-Seixal.
6) Há flexibilidade para conjugar
internato de formação geral com outras atividades, por exemplo, investigação?
Flexibilidade diria que sim,
há vontade de ensinar e ter os internos envolvidos em projetos curriculares,
apesar de não ter conhecimento de ninguém que o tenha feito.
7) Quais são as vantagens e desvantagens
de escolher esse centro hospitalar para realizar internato de formação geral?
É uma pergunta difícil, diria
que a principal vantagem é o bom ambiente e a autonomia que nos proporcionam.
Por outro lado, ao ser um Hospital quase central, por vezes há bastante
trabalho e alguma falta de apoio/tempo para nós.
8) Que conselho daria a um finalista de
medicina que está prestes a fazer essa escolha?
Devem recolher o máximo de
informação possível sobre cada hospital e junto de vários internos, porque nem
sempre temos a mesma visão/experiência sobre um mesmo local. Eu escolhi o
Hospital Garcia de Orta já a pensar no meu internato de formação específica - não acho que tenha de ser assim, mas pode ser também um fator decisor, pensarem se o
hospital vos permitirá explorar as dúvidas que têm sobre o futuro e ajudar na
escolha da especialidade.
Testemunho da Dra. Inês Alexandre Foz
IFG no Hospital Garcia de Orta, E.P.E. em 2020
Entrevistadora: Andreia Gi, 6º ano
Atualização em 2021 disponível em: https://revistanemia.blogspot.com/2021/11/hospital-garcia-de-orta-epe.html
0 Comentários